Dados Qualitativos
O projeto Dados Qualitativos busca ser um vetor de desenvolvimento de políticas públicas municipais de habitação baseadas em dados para reduzir o déficit habitacional e melhorar a qualidade de vida em comunidades vulneráveis.
- O déficit habitacional é uma questão complexa e urgente, que envolve não apenas a falta de moradias, mas também condições inadequadas de habitação e vulnerabilidades sociais interligadas, como a insegurança financeira e a falta de serviços básicos.
- A ausência de dados precisos tem sido um obstáculo significativo para a formulação de políticas públicas eficazes, resultando em programas que, muitas vezes, não conseguem responder plenamente às demandas da população.
- Este projeto visa não apenas mapear as necessidades habitacionais, mas também proporcionar uma ferramenta de gestão com um sistema de monitoramento em tempo real (dashboard de gestão), que assegurará transparência e permitirá que gestores e a população acompanhem o desenvolvimento e a eficácia das ações propostas.
Metodologia
Nossa abordagem metodológica combina análise de dados qualitativos e quantitativos com uma visão estratégica para a gestão pública. Utilizamos metodologias comprovadas para identificar desafios, propor soluções personalizadas e acompanhar a implementação, garantindo resultados mensuráveis e sustentáveis para os municípios.
Acompanhamento do Projeto
O acompanhamento do projeto passa pela metrificação das metas necessária para a execução do projeto, ao defini-las e quantificá-las é possível realizar acompanhar o projeto de forma rápida e ágil, desde a concepção até a execução das múltiplas etapas, garantindo transparência, eficiência e resultados concretos. Nosso painel de BI oferece uma visão detalhada do progresso, permitindo que gestores públicos tomem decisões baseadas em dados em tempo real.
Mapas
Mapas são ferramentas fundamentais em projetos de habitação urbana, visto que permitem visualizar, planejar e tomar decisões de forma espacializada, algo que planilhas ou relatórios tradicionais não conseguem mostrar com tanta clareza.
Mapa 1
Número de poços artesianos
O uso desse indicador mostra a dependência da população de soluções individuais ou comunitárias em vez de coletivas (rede pública). Quanto maior o número, maior a necessidade de priorizar expansão da rede de abastecimento.
Impacto positivo: Indica alternativas de abastecimento de água em locais onde a rede pública não chega, reduzindo vulnerabilidade hídrica das famílias.
Impacto negativo: Pode sinalizar ausência ou insuficiência da rede de abastecimento formal. Além disso, poços artesianos exigem manutenção e controle de qualidade da água; sem fiscalização, podem trazer riscos de contaminação.
Mapa 2
Número de poços rasos
A presença significativa de poços rasos é um indicador de precariedade. Mostra que as moradias ainda dependem de soluções frágeis e pouco seguras para abastecimento.
Impacto positivo: Representa acesso facilitado a água em curto prazo, principalmente em áreas rurais ou periféricas sem cobertura da rede.
Impacto negativo: Poços rasos têm alto risco de contaminação (por fossas rudimentares, esgoto a céu aberto ou agrotóxicos). Isso afeta diretamente a saúde pública (diarreias, doenças parasitárias etc.).
Mapa 3
Rede geral de esgoto
A expansão e a cobertura da rede de esgoto são critérios fundamentais para a classificação de um assentamento como “adequado” do ponto de vista habitacional (seguindo critérios de ONU-Habitat e IBGE).
Impacto positivo: É um dos principais indicadores de qualidade habitacional e de infraestrutura urbana. Reduz a poluição ambiental, melhora a saúde da população e valoriza os imóveis.
Impacto negativo: A ausência ou baixa cobertura da rede de esgoto gera externalidades graves — contaminação do solo e da água, proliferação de doenças, enchentes por ligações irregulares.